O primeiro plano urbanístico de Curitiba foi instituído em 1783, quando a
Câmara de Vereadores da época determinou o traçado das ruas, disciplinando a
localização das novas construções. Em 1886 construiu-se o Passeio Público, o
primeiro parque de Curitiba, reunindo conceitos de preservação ambiental,
saneamento e lazer.
Em 1895 surgiu o primeiro Código de Posturas de Curitiba, que regulamentava
aspectos de conduta e higiene. A partir de 1903 institui-se a
hierarquização de usos do solo.
Na década de 1910 as ruas do centro foram pavimentadas com paralelepípedos e os
bondes, até então puxados por mulas, foram substituídos pelos de tração
elétrica, trazidos da França.
Na década de 1940, o urbanista e arquiteto francês Alfredo Agache, fundador da
Sociedade Francesa de Urbanismo, elaborou um plano amplo para uma nova
ordenação do espaço urbano de Curitiba. Resultaram, desse plano, as grandes
avenidas, como a Visconde de Guarapuava, a Marechal Floriano Peixoto e a Sete
de Setembro. O plano também indicava uma área para o Centro Cívico, iniciado em
1952, o Centro Politécnico e o Mercado Municipal.
Em 1955 surgiu o primeiro plano de transporte coletivo, dividindo-se a cidade em
áreas de concessão para empresas privadas de transporte.
Nos anos 60, urbanistas da Universidade Federal do Paraná encaminharam à
Prefeitura uma proposta de plano diretor para Curitiba. Após amplo debate o
Plano Diretor foi aprovado, mas iniciado somente em 1971, na gestão do prefeito
e arquiteto Jaime Lerner. Foram, então, instituídas, por exemplo, as ruas
exclusivas para pedestres (calçadões), a integração do transporte coletivo e o
emprego de canaletas exclusivas para ônibus. O fechamento de parte da Rua XV de
Novembro ao tráfego de veículos, em 1971, foi a primeira iniciativa desse tipo
no Brasil. Esse trecho é conhecido hoje como a Rua das Flores, e inclui a av.
Luiz Xavier.
Foto de Curitiba antigamente |
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